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  • Foto do escritorLaura Vassalli

A tal da Ferritina...

É possível que você já tenha ouvido falar de Ferritina, mesmo sem saber o que é ou do que se trata, simplesmente por conta de exames laboratoriais seus, ou de algum amigo ou conhecido. Mas afinal, o que é a ferritina e o que o exame que a dosa aponta?

A ferritina nada mais é do que uma proteína produzida pelo fígado, responsável pelo armazenamento do ferro no organismo. Uma dosagem de ferritina mede a quantidade de ferritina no corpo, geralmente servindo a entender quanto ferro o seu corpo está estocando.

Quando a Ferritina está baixa, isso geralmente indica que os estoques de ferro no seu organismo estão baixos, e você tem uma deficiência de ferro. Se essa deficiência de ferro durar um tempo prolongado, pode ser que você tenha anemia, ou se eventualmente não tiver anemia, pode ter outras consequências de um estoque baixo de ferro, como queda de cabelo e outros problemas gerais.

Agora, ao contrário do que muitos pensam, é importante entender que ferritina alta não significa necessariamente que o organismo tenha excesso de ferro. E de fato, uma causa comum da elevação são os problemas metabólicos, em função da obesidade, acúmulo de gordura no fígado e diabetes (hiperferritinemia dismetabólica), e uma outra causa para o aumento da ferritina são os processos inflamatórios e infecciosos, podendo estar alterada em quadros como gripe, pneumonia, doenças autoimunes, entre outras.

Mesmo com o nível elevado da ferritina, o paciente não precisa necessariamente evitar os alimentos ricos em ferro, já que muitas vezes ela não está associada a um aumento das reservas reais de ferro no organismo.

A ferritina elevada também pode corresponder a uma doença familiar – de causa genética – chamada de hemocromatose, de que já falamos em alguns outros textos, e que necessita de um acompanhamento cuidadoso.

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